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Conhecendo a Praia do Tupé – Amazonas

Conhecendo a Praia do Tupé – Amazonas

Hoje foi o dia de ir conhecer a praia do Tupe´, distante cerca de lancha cerca de 45 minutos da Marina do Davi na Ponta Negra de Manaus – AM. Para tentar aproveitar melhor o dia levantei bem cedo e peguei a lancha das 05:30 hs para a escadinha da Estrada da Enseada do Marapatá de onde peguei um Ubber para a Marina do Davi. Eu imaginava chegar cedo na praia do Tupé para aproveitar bem o tempo e conhecer o máximo de atrativos naturais da área. Eu só não imaginava que por dia só existia um único horario de partida da lancha para o Tupé que era às 09 hs. Como cheguei cedo à Marina do Davi fui verificar os outros locais e localidades próximas a partir da Marina do Davi. Foi me sugerido ir ao Livramento, pois eu já havia ido à praia da Lua , mais perto, em outra oportunidade.

A Lancha pro livramento só saiu por volta das 07:40 hs, ir lá e voltar prá pegar a lancha das 09 hs pro Tupé não ia ser proveitoso e seria arrriscado não chegar antes das 09 hs. Preferí não arriscar e esperar mesmo a lancha das 09 hs, que saiu lotadissima. Chegamos na praia do Tupê por volta das 09:45 hs, non stop.

A praia do Tupé é um local belíssimo na margen esquerda do rio Negro, e é uma Reserva do Desenvolvimento Sustentável – RDS, que garante a sustentabilidade do local e trazendo recursos financeiros para os moradores do local que trabalham principalmente com turismo. Próximmo à praia fica a Comunidade São João onde vivem os moradores e os indígenas da Tribo Dessana. Essa praia tem águas escuras do rio Negro e quentes bem convidativas para um bom banho relaxante e foi o que fiz quando alí cheguei. Na praia tem uma placa avisando para não aravessar o rio para a outra ponta sudeste da praia sem colete salva-vidas, mas mesmo assim alguns aventureiros não se intimidaram e atravessaram sem colete.

Na praia tem várias árvores e adolescentes aproveitavam para subir na árvore e se lançar no rio. Eu preferí nadar e circundar as árvores explorando o lugar e aproveitando a água morna.

Como o lugar é grande resolví atravessar para o outro o rio sudeste da praia, de canoa, e fui explorar a praia deserta e aproveitei para correr na mesma. Essa praia tem algumas casas interessantes e é como se fosse uma rua sem saída, pois depois de algum tempo correndo não se tem mais prá onde ir, pois é só mato, hora de retornar correndo para a ponta sudeste da praia e esperar carona prá voltar para a praia nordeste.

Explorado o lado sudeste fui explorar, pela praia, o lado sul da praia, onde fica a comunidade São João. Nesse lado fica uma praia pouca explorada, inundada nas águas grandes e ao lado tem o Lago das Cobras onde tem duas plataformas em forma de mesa onde as pessoas costumam ficar para tomar banho nesse lago (se nenhuma cobra os pegar). Parece que as pessoas tem medo das cobras, pois não tinha pessoa nenhuma por lá. Mais ao sul tinha uma casa onde me informaram que não seria uma boa idéia ir por lá devido aos cachorros bravos. Hora de retornar e procurar local para almoçar.

O local escolhido foi o primeiro que ví voltando à área da praia, o Restaurante da D. Dôra, e foi uma boa escolha com um tambaqui assado de primeira qualidade, e onde cohecí um casal de moradores que fazem passeios de lancha e me levaram para ir nadar com os botos no flutuante Boto Jacaré Ubal depois de uns 15 minutos de viagem para a margem direita do rio Negro onde situa-se o flutuante.

Esse negócio de nadar com os botos é uma experiência fascinante e única, pois por R$ 20,,00 tem-se a oportunidade de durante uns 15 minutos ficar nas águas esccuras com um guia especializado que alimenta os botos com pequenos peixes para que eles pulem ao lado dos turistas. Fascinante pois podemos perceber como majestosos, fortes e grandes são os botos vermelhos que habitam aquelas águas. A pele deles é grossa e escorregadia e eles dão pulos graciosos para pegar os peixes ndas mãos do guia.

O flutuante Boto Jacaré Ubal é uma área flutuante dupla, na primeira parte situa-se o flutuante do boto vermelho onde se pode naar com eles e onde tem um mostruário com artigos e artesanatos indígenas e camisas sugestivas à venda. Na segunda parte, contígua à primeira, tem um flutuante com uma piscina natural onde ficam vários peixes pirarucu para os turistas darem iscas de peixes e verem eles pular freneticamente iem busca da isca até devorarem toda a isca.

Após a apresentação dos pirarucus voltamos à praia sul do Tupé. O casal levou-me então à aldei dos indios Dessana, mas no local só havia um casal de índios deitados na rede, cada um com seu celular, os demais ou estavam em Manaus onde tem um local de apresentação deles, ou em outras atividades, mas ainda deu tempo de ir conhecer a oca dessa tribo onde são realizados os seus rituais xamânicos , mas que estava vazia na ocasião, e como já estava quase na hora de voltar para Manaus resolvi voltar correndo para o local onde estava um barco regional de turismo com dois andares, aparentando ser novo, bem cuidado e como eu já havia conversado antes com o capitão, o mesmo me deu uma carona de volta para Manaus, para o porto de São Raimundo, com a atração de passar sob a ponte estaiada jornalista Phelippe Daou com cerca de 3,6 km de comprimento e que interliga Manaus a Iranduba desde outubro de 2011. Lá chegando foi só pegar um táxi para a porto da Ceasa e pegar o barco de volta para o navio.

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